sábado, 7 de novembro de 2009

Tarefa 1 - Sociologia



Desigualdade

O caso do atropelamento de Rosilene é uma realidade muito chocante, muito difícil de acreditar, é de se fazer a pergunta: isto é verdade? Isto aconteceu mesmo? A que ponto a maldade humana chegou, a que ponto a desigualdade chegou, de passarem por cima de uma mulher grávida, trabalhadora, apenas pelo simples fato de ela não ser nenhum Ayrton Senna, que ganhava milhões para correr e diversas medalhas para o Brasil?

Acredito que tudo é por causa que as pessoas não se dão conta da importância desta que esta mulher tinha para a sociedade. Agora parem pra pensar um pouco, em nossa sociedade sem todas as Rosilenes, que são empregadas domésticas, que trabalham arduamente, muitas vezes não ganham bem, muitas vezes deixam sua família para ir morar na casa de seus patrões, viram amigas dessas famílias para que trabalham, cuidam dos parentes dessas famílias que já não tem mais condições de ficarem sozinhos. Se elas realmente não existissem, quem faria o trabalho que milhões de Rosilenes fazem quem faria todo este trabalho por elas?

Hoje em dia nossa sociedade não entende que todos nós seres humanos somos iguais perante as condições físicas e humanas, mas infelizmente ela (sociedade) subdivide muito as classes sociais devido as condições financeiras, talvez por isso, chegamos a conclusão de que deram mais importância a morte de Ayrton Senna do que a de uma simples empregada doméstica.

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Comentarios nos blogs de: Bruninha, Paola.

3 comentários:

  1. Laurinha, gostei muito da opinião que trouxeste, da importância que a doméstica Rosilene tinha para a sociedade, e da comparação com a do piloto Ayrton Senna. Ambos tinham a sua importância, mas a desigualdade mudou o destino de Rosilene assim como muda diariamente de muitas outras pessoas que também não são famosas. Teu texto deixa isso bem claro, e está muito coerente. Parabénsss !!! =)

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  2. Laura, sua opnião sobre as "Rosilenes" que trocam suas familia pela casa dos patrões e uma realidade que cada dia mais se torna comum no Brasil. E foi uma ótima pergunta a que você colocou. Pois hoje em dia poucas pessoas se importam com os outros.
    Você conseguiu, em poucas linhas, transpassar uma ideia que deveria passar na cabeça de todo o Brasil, mas infelizmente só se passa na cabeça de uma minoria.
    Seu trabalho esta muito bom, parabéns.

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  3. Laura,
    A tua análise me fez lembrar da teoria de um autor clássico da sociologia que fala sobre a divisão social do trabalho (Émile Durkheim), em que cada indivíduo desempenha uma função para a sociedade funcionar em harmonia. Ou seja, tanto a Rosilene quanto o Ayrton Senna tinham uma função específica e ambos eram importantes para a sociedade. Porém, o que acaba acontecendo é que devido o poder econômico, algumas pessoas acabam sendo mais valorizadas e isso lhes atribui status e, consequentemente, importância. Fica um questionamento que está longe de ser solucionado ou explicado, mas que deve ser pensado e analisado continuamente: como acabar com essa diferenciação? Gostei da tua reflexão.
    Um beijo.

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